MAPA ESQUEMÁTICO DA PROPRIEDADE
* Na legenda a área
reflorestamento e pedregoso estão invertidas
ÁREAS:
01)
Zona das corujas : área de pasto com
pouquíssimas árvores isoladas e grandes tocos remanescentes de árvores
cortadas, área de pastagem bovina e moradia permanente de corujas e
quero-queros, também é frequentada por curicacás.
02)
Zona da casa: área de pasto e árvores
isoladas e ou pequenos agrupamentos arbóreos, na casa pássaros do tipo
muito pequeno como canários amarelos comem farelo de milho, e nas
árvores e bosques adjacentes entre várias espécies os bem-te-vis e
pica-paus podem ser encontrados com frequências
03)
Zona do charco do lago : A sul do riacho é a
parte baixa de todo o sítio, nesta se encontram dois lagos artificiais, o
maior a oeste é de água barrenta e ausente de vegetação periférica,
já o menor é do tipo de água escura e não barrenta justamente por ser
rico em vegetação marginal e sobre o próprio lago. O charco localiza-se
exatamente sobre a face sul e leste do lago menor, peculiaridades
individuais nesta zona serão minuciadas conforme o lago específico. O
lago menor é um nicho ecológico de maior riqueza.
04)
Zona de charco central : Esta área que
sempre foi de charco e taquaral está atualmente seca o que é altamente
indesejável, é a área que se encontra exatamente a norte do campo das
corujas e estendendo-se a oeste, entre os dois extremos de vegetação
encontra-se uma linha fina de árvores do tipo mata de cerrado.
05)
Zona dos pinus : Esta área fica do
outro lado do rio confrontando com o charco central, é de relevo íngreme,
na encosta do morro, nela foram plantados a aproximadamente duas décadas
um reflorestamento de pinus illiotis, esta área será provavelmente
desmatada do reflorestamento e subsequentemente replantada nos próximos
meses.
06)
Zona das pedreiras : Esta região fica a
norte do riacho e da estrada de acesso da parte alta do sítio,
especificamente onde está o número 6 está o remanescente de uma
pedreira de cascalho abandonada, seguindo o rio a estrada e o sentido do
morro para leste encontra-se mais um remanescente de pedreira , como a
atividade de remoção de cascalho foi abandonada a quase duas décadas, o
solo desértico está sendo repovoado por vegetação de cerrado, o
espaço entre as duas pedreiras bem como todo o declive do morro são bem
florestados por vegetação típica do cerrado, não se encontram
exemplares de pinheiro de araucária nesta área.
07)
Zona de campina marginal superior : Esta
área representa área de pasto com árvores isoladas, inclusive coquinhos,
que fica entre a área de cerrado do morro e os campos de cultivo da parte
superior do terreno.
08)
Zona fechada ciliar leste : Esta área é
composta de mata ciliar densa entre meandros do rio e adjacências, é uma
zona pouco frequentada pela presença humana, a vegetação é densa com
bioma do tipo cerrado, bromeliáceas e taquarais.
09)
Zona das grutas: Nesta região pode-se
concluir que habitam muitos animais selvagens de gamos a macacos, lagartos
e outros animais, é uma área de muito fraca pressão humana, de mata
bastante fechada, especificamente na parte leste , margeando os campos de
cultivo encontram-se várias grutas e nascentes de água pura, rumando na
direção oeste o declive se acentua e o terreno é cada vez mais
acidentado o que facilita a sobrevivência e tranquilidade da vida
selvagem
09b)Área de
capoeira, mata mais fechada, terreno acidentado, ravina caindo para oeste,
também é mata de abrigo para macacos, lagartos, cervos, pacas, etc...
10)
Zona dos eucaliptos : Além dos
eucaliptos,podem ser encontrados capoeira no lado oeste e também a sul
já entrando no domínio da vegetação do morro.
11)
Zona da ponte : Exatamente onde a estrada
cruza o rio tem uma ponte de madeira, e toda área dali a oeste no limite
do terreno e a leste até meio caminho da área tal , e de ambos os lados
do riacho é considerada como a área 11, imediatamente a leste da ponte,
na beira do rio em um barranco encontra-se um suposto ninho de uma
lontra que habita no local.
12)
Zona da porteira: Onde tem a estrada localiza-se
a porteira de entrada do sítio, no campo entremeado de árvores a leste
as curicacas podem ser encontradas com menor frequência, o gado também
pasta nas imediações quando esta é a invernada de escolha.
13)
Zona do cavalo: Nesta área tem capim,
árvores e arbustos e um pequeno e ameaçado charco, é o potreiro
de um cavalo, também ovelhas e galinhas habitam nesta área, é uma
região que não tem sido observada a procura de vida selvagem.
14)
Zona da crista do morro: Esta área
representa a linha de mata que fica acima de toda a margem superio do
morro, também a mata que desce o morro , principalmente quando não for
sitado a região como sendo domínio das pedreiras abandonadas.
15)
Zona de mata leste do morro: Esta área é
uma zona de mata fechada que fica na parte leste do fim da estrada de
subida indo para o leste e se estende para baixo do morro até confrontar
com o riacho e a área 8 de charco do outro lado do rio ( charco
hoje em extinção).
As
áreas 6 , 14 , 5 e 15 do mapa representam relevo inclinado
acentuado do morro que divide o sítio em duas partes principais, a
superior e a inferior. Fora do mapa, abaixo do campo B encontra-se um
outro grande campo de cultivo medindo xxx alqueires.
CAMPOS
DE CULTIVO:
A)
Na roça A que fica adjacente ao campo das corujas tem fumo na metade
ocidental e soja na parte oriental, na parte do soja pode ser avistado de
cima do morro pequenos círculos vazios, são ninhos de outras corujas,
atualmente tem 3 destes nichos no local.
B)
Na roça B a leste da A tem atualmente soja plantada, entre as duas roças
A e B tem um área de antigo charco que agora está meio seco, na
primavera pode ser visto de cima do morro uma linha densa de plantas
arbustivas de flores brancas
C)
Área de plantio fora do corpo da propriedade, no outro lado da estrada
pública.
D)
Esta é parte central de uma grande plantação (atualmente milho), a
parte norte dela, confronta com um capoeira densa, que fica numa baixada,
ali tem um antigo pequeno lago artificial que atualmente está totalmente
tomado por plantas aquáticas e algas e nascentes correm por ali e
pequenas cascatas, mais a leste está a área das grutas com várias
nascentes de água boa.
E)
A parte de plantação mais a oeste na parte superior do sítio,
atualmente com milho.
F)
Roça de milho atualmente. Nesta área o lado leste tem o carreiro de
estrada que faz limite da propriedade do outro lado ( no leste) tem
terrenos de vizinhos, capoeiras marginais e ou plantações (atualmente
fumo)
G)
Esta é uma pequena roça, normalmente de milho, normalmente o
remanescente que sobra dos pés de milho por ali era antigamente estocado
num silo na área das construções (em vermelho) e transformado em
forragem de inverno para o gado.
O SÍTIO RANCHO DA TRONQUEIRA
Trata-se de uma propriedade rural particular
localizada no interior do estado de Santa Catarina, planalto norte.
O sítio é constituído de 120
hectares (50 alqueires), preparada para a
agricultura, campos de cultivo e pasto dividem a paisagem com áreas de
reserva legal, o bioma predominante nas áreas incultas é o cerrado com
traços de mata atlântica e floresta de araucárias. Um pequeno
morro no sentido longitudinal de leste a oeste divide a
propriedade em duas áreas principais, na base deste morro corre um
riacho de água limpa. Em alguns setores do monte a floresta nativa deu
lugar a um reflorestamento de pinus e uma pequena parte no cimo da
crista leste é ocupada por árvores de eucaliptos, o relevo de grande
parte da propriedade é relativamente acidentado o que faz com que os
campos de cultivo sejam entremeados de áreas de preservação nas
encostas mais íngremes e nos micro vales entre as colinas, também
existem várias nascentes com mata ciliar preservada, o que respeita a
lei.
A produção agrícola varia ao
longo dos anos, e hoje em dia é predominantemente de milho e soja. O rebanho de gado crioulo que varia de 60 a 100 cabeças de gado
atualmente foi reduzido para 20 cabeças, justamente para dar lugar a
agricultura.
DIÁRIO
DE OBSERVAÇÕES
Nesta
seção estão anotados em ESTADO BRUTO os dados colhidos de observações
feitas da vida silvestre, clima e meio ambiente do sítio
O
armazenamento dos dados interessa principalmente ao observador, mas é posto a
disposição de qualquer leitor principalmente pela facilidade de publicação
que a internet propicía.
Não
é sequer um diário de ornitólogo amador, é menos que isto, porém, apesar
das observações empíricas estarem fragmentárias e pouco coesas, ao longo
do tempo é possível identificar espécies que vivem na região e inclusive
seus hábitos e modo de vida. Com o acúmulo de material ao longo do tempo,
além do conhecimento que vai cada vez mais vai sendo adquirido sobre
ornitologia, meio ambiente e disciplinas afins , as informações podem ser
melhor organizadas, compreendidas e divulgadas.
Mesmo
o método não científico, até excessivamente amador e arbitrário de
classificação, descrição e nomenclatura, vai servir no futuro para
elaborar outras seções mais esclarecedoras sobre os tipos e
comportamentos dos animais que vivem na propriedade, bem como informações
sobre a flora, o clima e o meio ambiente da região.
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DA ESTAÇÃO BUTIÁ
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